Distribua giz para as crianças
desenharem círculos grandes e pequenos no chão.Tratam-se das tocas onde que os
pequenos (ou melhor, coelhinhos) irão entrar quando ouvirem o sinal de um
apito, soado pela professora. O objetivo é fugir do lobo, que será representado
por um dos colegas. O aluno que for pego, passará a ser o lobo, e vice-versa. O
jogo termina quando praticamente todos experimentaram os dois papéis. Na hora
de fazer os círculos, um aluno sempre deverá sobrar do lado de fora. Se há 16
crianças na turma, pode-se fazer duas tocas para 1 aluno, uma para 2, uma para
3 e duas para 4. Nesse exercício, a criançada desenvolve habilidades como
correr, frear e ocupar um espaço.
Este blog tem como objetivo dar sugestões e mostrar aos educadores e estudantes de licenciaturas, a importância das atividades lúdicas para o desenvolvimento do ser humano, em uma perspectiva social, criativa, afetiva, cultural e histórica.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
DANÇA DAS CADEIRAS
Você precisa ter uma cadeira a
menos do número das pessoas que estiverem brincando.Por exemplo, se forem 5 crianças,
deve-se ter 4 cadeiras.Coloque uma música animada,as crianças andam dançado ao
redor das cadeiras,quando a música parar elas devem correr e tentar sentar,quem
não conseguir, sai da brincadeira.Conforme as crianças vão saindo,deve-se tirar
também uma cadeira, ou seja, se iniciou com 5 crianças e 4 cadeiras, assim que
a primeira criança sair tira-se mais uma cadeira,ficando 4 crianças e 3
cadeiras e assim sucessivamente, até que só reste uma cadeira e o vencedor.
ELEFANTINHO COLORIDO
Azul, vermelho, verde, amarelo...
Qualquer objeto com essas cores se transforma em pique.A atividade exige
atenção e agilidade para correr e não ser pego.
IDADE A partir de 4 anos.
LOCAL Ambiente espaçoso e
colorido.
PARTICIPANTES: No mínimo três.
COMO BRINCAR: Uma criança é
escolhida para comandar. Ela fica na frente das demais e diz: “Elefantinho
colorido!” O grupo responde: “Que cor?” O comandante escolhe uma cor e os
demais saem correndo para tocar em algo que tenha aquela tonalidade.Vale se a
cor pedida estiver na roupa de alguém. Se o pegador encostar em uma criança
antes de ela chegar à cor, é capturada. O comandante tem de escolher uma cor
que não está num local de fácil acesso para dificultar o trabalho dos
demais.Vence a brincadeira quem não for pego.
AMARELINHA
Brincadeira não só de meninas, a
Amarelinha, também conhecida como "Pular amarelinha", é uma
brincadeira que estimula a criança a ter noções dos números, trabalhando a
ordem das casas numéricas do número um ao número dez, além de estimular à
habilidade do equilíbrio, pois as crianças nas áreas que não existem
associações de casas, ou seja nos quadrados 1 - 4 -7-10, as crianças apenas
podem colocar um pé, e nas demais com casas juntas 2 e 3 -5 e 6-8 e 9 e Céu
podem e devem colocar os dois pés.
PASSA ANEL
As crianças se colocam em fila,
lado a lado, sentadas ou em pé, com as mãos unidas. Inicia-se o jogo com a
criança que está com o anel, passando de uma em uma das crianças, tentando
deixar o anel por entre mãos unidas: "Tome este anelzinho e não diga nada a
ninguém".. Após ir em todas as crianças, ela já deverá ter deixado o anel
com uma delas. Após isso, a criança que estava com o anel e que o passou a
outra, pergunta a qualquer uma das crianças, menos àquela que esta com o anel:
Com quem você acha que está o anel? Se a criança escolhida acertar ela pega o
anel e começa a brincadeira novamente.O anel pode ser substituído por uma
pedrinha.
O PAPEL DAS ATIVIDADES LÚDICAS NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
O jogo enquanto ferramenta de aprendizagem vai se
desenvolver de forma positiva, se o educador souber trabalhar adequadamente com
ele. É sabido que muitos vêem este tipo de atividade como atividade de disputa,
onde há perdedores e ganhadores e uma grande parte dos docentes dissemina este
conceito errôneo que se tem desta atividade. Quando se trabalha o corpo, a
ludicidade e o jogo, desenvolvemos diversas potencialidades como a
criatividade, o prazer, a interação entre as pessoas, a cooperação, entre
outras.
Devido o caráter sócio-histórico de Vygotsky, o qual aponta
a brincadeira como uma atividade dominante na infância, em que através dela a
criança expressa sua imaginação, conhece seu corpo e até mesmo cria suas
próprias regras, verificamos que a brincadeira tem caráter essencial na
formação e no desenvolvimento do indivíduo na sociedade. Todavia,
constantemente nos deparamos com situações onde os jogos são relegados a um
segundo plano.
O desenvolvimento da criança e seu conseqüente aprendizado
ocorrem quando esta participa ativamente: seja discutindo as regras do jogo,
seja propondo soluções para resolvê-los. É de extrema importância que o
professor também participe e que proponha desafios em busca de uma solução e de
uma participação coletiva. O papel do educador neste caso será de mediador e
este não delimitará mais a função de cada e nem como se deve jogar.
Outro teórico que percebe o jogo como atividade importante
no desenvolvimento da criança, resultando em benefícios morais, intelectuais e
físicos, é FROEBEL. Para este teórico, a falta de liberdade e a repressão
repercutem negativamente, no que diz respeito ao estímulo da atividade
espontânea, característica fundamental para o desenvolvimento.
Ele percebe o jogo como instrumento de ensino, no qual é possível
trabalhar as diferentes disciplinas, tais como: Matemática, Ciências e outras.
De acordo com Froebel:
“ Brincar é a fase mais importante da infância- do
desenvolvimento humano neste período- por ser a auto-ativa representação do
interno- a representação de necessidades e impulsos internos.” (FROEBEL, 1912,
pp. 54-55)
Assim, semelhante ao pensamento de Vygotsky, que vê a
interação como ação que provoca intervenções no desenvolvimento da criança,
Froebel, também concorda que os jogos interferem positivamente, pois no brincar
a criança expõe sua capacidade representativa, o prazer e a interação com
outras crianças.
Desta forma, entendo que as atividades lúdicas cooperativas
contribuem e oportunizam as crianças momentos de expressão, criação e de troca
de informação, além de trabalhar a cooperação. Torna-se necessário também que o
educador reavalie seus conceitos a respeito dessas atividades, principalmente
com relação aos jogos, e que neste processo a criança tenha espaço para
expressar sua fala, seu ponto de vista e suas sugestões. O professor ao propor
algum tipo de atividade, deve deixá-lo à vontade, pois através da troca de
experiências com outros colegas, da criatividade e busca de soluções, ele
conseguirá construir seu próprio conhecimento.
Referências Bibliográficas
- KISHIMOTO, Tizuko
Morchida (org) – O Brincar e suas teorias – São Paulo: Ed. Pioneira , 2002.
- SANTOS,Carlos Antônio – Jogos e Atividades Lúdicas –
Editora Spirit –1998.
- VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Ed.
Martins Fontes, 1984.
Flavia Sales
Estudante de Pedagogia - UERJ/RJ
Colunista Brasil Escola.com
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